Mundo da Alice!!!
domingo, 23 de março de 2014
Onde estive enquanto a Alice nascia?
Hoje, relendo meu post sobre o que esperava do meu parto, me pergunto: onde estive enquanto ela nascia? Estive no limbo sistêmico, lugar para onde somos levadas após a internação, vestidas naquelas ridículas camisolas... fragilizada, sem voz ativa, fui submetida à toda sorte de maus tratos dentro do CO (centro obstétrico), e, posteriormente, ao acompanhar a Alice. Fui torturada, quase que calada, por mais de 20 dias... impotente, não fui ouvida pela adm do hospital, sem forças para alçar voos externos, vi minha filha ser separada de mim, receber 3 diagnósticos errados, ter dificuldades para mamar por ser impedida de estar comigo e mamar em livre demanda... passei por tudo, quase calada e qdo falei, fui mandada cuidar da minha casa. Caí no sistema, mas não me conformei e não me conformarei... inicio então uma nova fase, a de lutar para mudar o sistema, atuando e militando contra a violência institucional e obstétrica.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Os melhores e piores do enxoval da Alice!!!
Hoje vou falar do atual carrinho da Alice, digo atual porque pretendemos trocar em breve, o Bugaboo frog...
Ele é ótimo, foi um super companheiro de caminhadas em Santos, muito confortável para a Alice e pra mim também, mas é um trambolho e é preciso dividi-lo em 2 para guardar. Isso não contava muito antes de mudarmos de cidade pois usa mais a pé, sem precisar desmontar, e a estabilidade e conforto eram prioridade; mas agora, numa cidade cheia de sobe e desce, com calçadas íngremes, já não dá pra sair com ela no carrinho quando estamos a pé e por isso nosso perfil de carrinho mudou.
O que posso dizer sobre o frog é: excelente para quem anda bastante, tem porta malas espaçoso e paciência para desmontá-lo, é bem completo com moisés, mosquiteiro, cobertas, porta trecos e a melhor capa de chuva que já vi. Foi muito útil, mas não faz muito sentido bebês maiores e para quem caminha pouco.
Nossa mudança e a Lilica
Começamos a mudança o mês passado, a Alice foi para a casa da vovó Meire e pudemos arrumar as coisas com mais tranquilidade, sem afetar a rotina dela ou estressa-la, tivemos 2 dias para montar ao menos o quarto dela enquanto a vovó, a tia Cleide e a Dinda se revesaram nas tarefas de cuidar da pequena e trazê-la para Santo André, mas ainda não estava tudo arrumado e restavam pendencias em Santos, então a mudança veio acompanhada de muitos sobe e desce.
Finalmente estamos instalados, com exceção da cozinha que ainda está bem caótica, mas estamos efetivamente morando na casa nova. Não é grande, mas atende nossas necessidades e estamos mais perto do papai; porém o inesperado foi o comportamento da Lili...
Desde que começamos a mudança ela voltou a acordar durante a noite, está agitada, manhosa e deu um salto de desenvolvimento absurdo, passou de quase engatinhando para quase andando em dias. Está super exploradora, não pode ver uma lata de lixo, um balde, tudo é mais interessante que os próprios brinquedos.
Esperávamos que ela estranhasse um pouco a casa, desse algum trabalho para dormir nos primeiros dias, mas a coisa todo foi combinada a 2 dentes novos seguidos e está rendendo inúmeras manhas e uma "colite" que não passa.
Por enquanto vamos tentando nos adaptar, criar uma nova rotina e dando um tempo para que ela posso reconhecer esse lugar como o cantinho dela.
Finalmente estamos instalados, com exceção da cozinha que ainda está bem caótica, mas estamos efetivamente morando na casa nova. Não é grande, mas atende nossas necessidades e estamos mais perto do papai; porém o inesperado foi o comportamento da Lili...
Desde que começamos a mudança ela voltou a acordar durante a noite, está agitada, manhosa e deu um salto de desenvolvimento absurdo, passou de quase engatinhando para quase andando em dias. Está super exploradora, não pode ver uma lata de lixo, um balde, tudo é mais interessante que os próprios brinquedos.
Esperávamos que ela estranhasse um pouco a casa, desse algum trabalho para dormir nos primeiros dias, mas a coisa todo foi combinada a 2 dentes novos seguidos e está rendendo inúmeras manhas e uma "colite" que não passa.
Por enquanto vamos tentando nos adaptar, criar uma nova rotina e dando um tempo para que ela posso reconhecer esse lugar como o cantinho dela.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
quase nove dentro & mais de nove fora...
Faz "pouco" tempo e eu descobria meu bebê dentro de mim, um grãozinho de nós dois, sem sexo, sem rosto, com um futuro todo pela frente. Chegou mudando todos os nossos planos, desfazendo todas as nossas decisões; tão logo estávamos ouvindo um coraçãozinho que batia num ritmo alucinante. A gestação é algo que parece arrastar-se, demora tanto pra quem anseia ver o rostinho... e a gente sonha com o cabelinho, com os olhos e a boca, e quando acorda lá estamos com o bebê nos braços, com rosto, sexo, voz e muita personalidade.
Filha, você chegou tão sorrateiramente, quase sem avisar... antes da hora no meu e no seu tempo, sem planejamento mas muito esperada, muito amada e agora tão de repente como veio, está crescendo.
Depois de tanta ansiedade, com o bebê no colo, a gente relaxa e quando vê, o bebê já nem é tão bebê assim... já reconhece a mamãe, o papai, e todo mundo que está sempre babando e por perto, quer andar, falar e ser independente.
Meu amor, você é tão simpática e bem humorada, acorda sorrindo e pulando, está sempre brincando, conversando e cativando todos á sua volta. Você é quase incansável, e, quando cansa, ignora solenemente o sono. Você come tudo, de caldo de cana à suco de couve, qualquer legume e ama peixe. Dorme a noite toda desde quase sempre e toma sua mamadeira sozinha desde 5 meses.
Passou tão rápido, foi tão deliciosamente torturante que não quero esquecer. Não quero esquecer seu sorriso banguela, você aplaudindo o papai chegar, sua cara quando prova o primeiro bocado do que vai comer, você chamando mãmã, sua dancinha e seus passinhos desengonçados segurando forte nas minhas mãos.
Não quero esquecer como suas caretinhas fofas me alegram e me fazem sorrir e o quanto você adora fotos e árvores, não quero esquecer o quanto é bom olhar pra você crescendo, pros teus dentes nascendo, pro teu rosto mudando, pras tuas roupas "encolhendo" e pros teus brinquedos cada dia mais obsoletos. Meu tesouro, a razão da minha vida é ver você crescer.
Filha, você chegou tão sorrateiramente, quase sem avisar... antes da hora no meu e no seu tempo, sem planejamento mas muito esperada, muito amada e agora tão de repente como veio, está crescendo.
Depois de tanta ansiedade, com o bebê no colo, a gente relaxa e quando vê, o bebê já nem é tão bebê assim... já reconhece a mamãe, o papai, e todo mundo que está sempre babando e por perto, quer andar, falar e ser independente.
Meu amor, você é tão simpática e bem humorada, acorda sorrindo e pulando, está sempre brincando, conversando e cativando todos á sua volta. Você é quase incansável, e, quando cansa, ignora solenemente o sono. Você come tudo, de caldo de cana à suco de couve, qualquer legume e ama peixe. Dorme a noite toda desde quase sempre e toma sua mamadeira sozinha desde 5 meses.
Passou tão rápido, foi tão deliciosamente torturante que não quero esquecer. Não quero esquecer seu sorriso banguela, você aplaudindo o papai chegar, sua cara quando prova o primeiro bocado do que vai comer, você chamando mãmã, sua dancinha e seus passinhos desengonçados segurando forte nas minhas mãos.
Não quero esquecer como suas caretinhas fofas me alegram e me fazem sorrir e o quanto você adora fotos e árvores, não quero esquecer o quanto é bom olhar pra você crescendo, pros teus dentes nascendo, pro teu rosto mudando, pras tuas roupas "encolhendo" e pros teus brinquedos cada dia mais obsoletos. Meu tesouro, a razão da minha vida é ver você crescer.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Os melhores e piores do enxoval da Alice!!!
Depois de 9 meses testando os mais diversos produtos, vou falar o que achamos de alguns deles... quais nós compraríamos ou não e quais não queremos nem de presente rs.
Vou começar pelo que mais usei: Rocker Napper da Tiny Love.
Segundo o fabricante é 3 em 1; para nós foi mil em 1. A Alice usou muito quando chegou em casa, dormindo ao lado da nossa cama, usou para brincar e adorava a música, as luzes e o caramujo pendurado.
Na minha opinião, é o melhor lugar para o recém nascido dormir, tem elevação do decúbito, vibração relaxante e cinto de segurança para o bebê não virar. Além de ser balanço, cadeirinha e ter mobile com música e luzes.
Vou começar pelo que mais usei: Rocker Napper da Tiny Love.
Segundo o fabricante é 3 em 1; para nós foi mil em 1. A Alice usou muito quando chegou em casa, dormindo ao lado da nossa cama, usou para brincar e adorava a música, as luzes e o caramujo pendurado.
Na minha opinião, é o melhor lugar para o recém nascido dormir, tem elevação do decúbito, vibração relaxante e cinto de segurança para o bebê não virar. Além de ser balanço, cadeirinha e ter mobile com música e luzes.
sábado, 19 de janeiro de 2013
Nossos 3 meses e meio
Dizer que o tempo passa rápido é tanto cliche quanto eufemismo, o tempo voa e quando a gente vê está com um bebezão nos braços. Nossa pequena buda já sustenta a cabecinha e não quer mais ficar sentada. Não mama no peito e adora suquinho, brinca e ri toda faceira. Nossa princesa cresceu e nós quase não percebemos, subitamente, aquele bebê que quase não interagia e morria de cólicas já reconhece vozes e as acompanha.
É com imenso prazer e pesar que acompanhamos o crescimento da nossa pequenina, prazer por vê-la desenvolver-se sadia, e pesar por saber que nunca mais a veremos como um dia foi...
É com imenso prazer e pesar que acompanhamos o crescimento da nossa pequenina, prazer por vê-la desenvolver-se sadia, e pesar por saber que nunca mais a veremos como um dia foi...
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Hospital (pate II)
Após receber um relatório em que consta exames normais na data da admissão, e dificuldade respiratória como motivo da internação, além de tempo de cateterização umbilical de 9 dias, transferimos nossa filha para outro hospital, onde reavaliaram todos os exames anteriores, descartando o diagnóstico de enterocolite e iniciaram a procura por um foco de infecção para descartar a sepsia... o que aconteceu no dia seguinte, com um simples ultrassom de abdomem.
Descobrimos que, inicialmente, o quadro era de simples desconforto respiratório, comum à prematuros, e que devido à cateterização umbilical prolongada, desenvolve-se um abcesso em seu fígado (leia-se infecção BEM localizada) e que em decorrência deste quadro houve derrame no pericárdio.
Por "sorte", tivemos tempo de transferir nossa bebê para um hospital em que se interessavam por ela à tempo de trata-la... tivemos que esperar mais 26 dias até irmos com ela pela primeira vez para nossa casa, mas graças à médicos que antes de tudo são humanos e altruístas nossa filha está viva.
Se você chegou ao nosso blog em busca de informações sobre maternidades, não tenha seu filho no São Lucas... o que nós vimos lá foi, descaso, sujeira, médicos desinteressados e mal educados, péssima infra- estrutura e equipe médica incompleta.
Minha filha poderia ter morrido nas mãos deles, enquanto eu deveria estar colocando minha casa em ordem...
Descobrimos que, inicialmente, o quadro era de simples desconforto respiratório, comum à prematuros, e que devido à cateterização umbilical prolongada, desenvolve-se um abcesso em seu fígado (leia-se infecção BEM localizada) e que em decorrência deste quadro houve derrame no pericárdio.
Por "sorte", tivemos tempo de transferir nossa bebê para um hospital em que se interessavam por ela à tempo de trata-la... tivemos que esperar mais 26 dias até irmos com ela pela primeira vez para nossa casa, mas graças à médicos que antes de tudo são humanos e altruístas nossa filha está viva.
Se você chegou ao nosso blog em busca de informações sobre maternidades, não tenha seu filho no São Lucas... o que nós vimos lá foi, descaso, sujeira, médicos desinteressados e mal educados, péssima infra- estrutura e equipe médica incompleta.
Minha filha poderia ter morrido nas mãos deles, enquanto eu deveria estar colocando minha casa em ordem...
Nascimento e hospital (parte I)
Após mais de 1 mês monitorando o ILA que teimava em baixar, tivemos nossa cesárea agendada no dia 17/10... seria dia 19, às 15 horas... nossa libriana estava para chegar!!!
O nascimento da Alice estava previsto pra se dar quando já estivéssemos noutro endereço, uma casa maior (com um quarto só dela), mas a mudança ainda estava pendente, portanto antes de tudo era preciso resolver esse pequeno problema, e foi o que fizemos.
Nos dias que antecederam sua chegada não preparamos apenas as coisas dela, mas também a casa nova... fizemos mudança, compramos o que faltava pra ela, e foi assim, sem tempo pra ansiedade que o grande dia chegou.
Eu que já estava preparada para a cesária (leia-se tranquila e depilada) entrei para o CO perto das 14hrs, sem saber que nesse momento acabava a parte fácil... tudo que ocorreu a seguir foi torturante!
Após ser preparada para a cirurgia, recebi a "visita" de um senhor que não se apresentou, e me fez algumas perguntas sobre a gestação e a bebê... o respondi por deduzir que tratava-se de um médico, mas ao ouvir meu tempo de gestação ele abandou meu leito e foi gritar com a enfermagem, fiquei aguardando e o mesmo retornou pra confirmar comigo se a Lili realmente era prematura... "sim, foi o que eu disse... 36 semanas e 4 dias"... ele ficou transtornado, reclamava que não haviam avisado e não tinha vaga pra ela na UTI neonatal e saiu de novo.
Este seria o pediatra responsável pelo parto, Dr. José Joaquim Sanches, era o único no plantão... e tive que "engoli-lo", após ouvir do meu obstetra que eu poderia ser transferida, o fulano voltou, um pouco mais cordial, dizendo que a vaga deveria estar reserva para o caso de alguma intercorrência, mas que estava tudo bem e o parto seria feito mesmo assim.
Fui para a sala de parto, e ao ver o Léo entrar na sala, me pus à chorar... ele não entendeu e eu não expliquei, não havia porque preocupa-lo. Lili nasceu às 15:40, pelas mãos do Dr. Adriano Paião, com Apgar 9/9, saudável, com 2570Kg e 43cm.
Achando que tudo estava resolvido, me recuperei e fui para o quarto, esperar a bebê... mas o que recebi foi a notícia de que ela ficariam internada na neonatal pois tinha broncopneumonia e a partir daí foi um susto após outro, lagrimas correndo e leite secando... Alice ainda foi diagnosticada com sepsia e enterocolite necrosante, até sua transferência deste açougue.
Durante 20 dias nossa filha foi negligenciada, e, minha preocupação foi ridicularizada... ao procurar a direção do hospital por algumas vezes, ouvi que deveria me ocupar em colocar minha casa em ordem e deixar que a equipe fizesse seu trabalho pois não havia nada errado com os procedimentos e com a evolução da minha filha.
"bebês prematuros são uma caixinha de surpresa e infecção é NORMAL"
O nascimento da Alice estava previsto pra se dar quando já estivéssemos noutro endereço, uma casa maior (com um quarto só dela), mas a mudança ainda estava pendente, portanto antes de tudo era preciso resolver esse pequeno problema, e foi o que fizemos.
Nos dias que antecederam sua chegada não preparamos apenas as coisas dela, mas também a casa nova... fizemos mudança, compramos o que faltava pra ela, e foi assim, sem tempo pra ansiedade que o grande dia chegou.
Eu que já estava preparada para a cesária (leia-se tranquila e depilada) entrei para o CO perto das 14hrs, sem saber que nesse momento acabava a parte fácil... tudo que ocorreu a seguir foi torturante!
Após ser preparada para a cirurgia, recebi a "visita" de um senhor que não se apresentou, e me fez algumas perguntas sobre a gestação e a bebê... o respondi por deduzir que tratava-se de um médico, mas ao ouvir meu tempo de gestação ele abandou meu leito e foi gritar com a enfermagem, fiquei aguardando e o mesmo retornou pra confirmar comigo se a Lili realmente era prematura... "sim, foi o que eu disse... 36 semanas e 4 dias"... ele ficou transtornado, reclamava que não haviam avisado e não tinha vaga pra ela na UTI neonatal e saiu de novo.
Este seria o pediatra responsável pelo parto, Dr. José Joaquim Sanches, era o único no plantão... e tive que "engoli-lo", após ouvir do meu obstetra que eu poderia ser transferida, o fulano voltou, um pouco mais cordial, dizendo que a vaga deveria estar reserva para o caso de alguma intercorrência, mas que estava tudo bem e o parto seria feito mesmo assim.
Fui para a sala de parto, e ao ver o Léo entrar na sala, me pus à chorar... ele não entendeu e eu não expliquei, não havia porque preocupa-lo. Lili nasceu às 15:40, pelas mãos do Dr. Adriano Paião, com Apgar 9/9, saudável, com 2570Kg e 43cm.
Achando que tudo estava resolvido, me recuperei e fui para o quarto, esperar a bebê... mas o que recebi foi a notícia de que ela ficariam internada na neonatal pois tinha broncopneumonia e a partir daí foi um susto após outro, lagrimas correndo e leite secando... Alice ainda foi diagnosticada com sepsia e enterocolite necrosante, até sua transferência deste açougue.
Durante 20 dias nossa filha foi negligenciada, e, minha preocupação foi ridicularizada... ao procurar a direção do hospital por algumas vezes, ouvi que deveria me ocupar em colocar minha casa em ordem e deixar que a equipe fizesse seu trabalho pois não havia nada errado com os procedimentos e com a evolução da minha filha.
"bebês prematuros são uma caixinha de surpresa e infecção é NORMAL"
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Mala da maternidade para a mamãe
Depois do susto resolvi preparar a mala da maternidade como sugeriu a, possivelmente ex, GO2 e descobri que não tinha nada pra colocar nela...
Nós últimos meses até comprei 2 soutiens de amamentação, mas mto mais porque precisava de algo mais confortável que os habituais e não ia gastar duas vezes. Comprei um na Renner (lov.) e outro na Marisa (Love Secret), os dois super confortáveis e estampadinhos, mas estava insegura quanto ao tamanho e acabei não investindo em mais nada disso.
Os preços foram até em conta, vinte e poucos cada um, mas ainda falta(va) todo o resto da lista pedida pelo hospital...
As calcinhas, comprei 2 kits com 2 por R$24,90 cada kit, no extra. São em microfibra e forro de algodão e no tam. P (equivalente ao 40) que é o nº de calça que me veste certinho, só não fecha na barriga que diminuirá bastante no pós parto.
Vale lembrar que o peso praticamente não muda no pós parto, mas a barriga fica equivalente ao que estava lá pelo 5º ou 6º mês.
Optei por usar conchas de amamentação, além dos absorventes para seios, pois são mais econômicas e "seguram" mais durante a mamada... podem ser usadas tanto sozinhas como com um pouco de algodão no fundo para absorver o leite, qdo enche é só esvaziar, lavar e enxugar, não precisa esperar secar e não acumulam bactérias como os absorventes laváveis - nojinho - além de proteger o bico em caso de ferimento pois nada fica encostando.
As minhas são da Ameda - duoshell - e vem com duas opções de base, uma pré e outra pós parto... a diferença está no tamanho do orifício que acomoda o bico do seio. Mas para dormir vou usar os absorventes mesmo, já que a concha é dura e o próprio fabricante não recomenda utiliza-las pra dormir, comprei da york por R$ 5,99/12, apenas pelo preço estar melhor que as outras marcas já que sempre ouço dizer que a eficacia é mais ou menos igual.
Nós últimos meses até comprei 2 soutiens de amamentação, mas mto mais porque precisava de algo mais confortável que os habituais e não ia gastar duas vezes. Comprei um na Renner (lov.) e outro na Marisa (Love Secret), os dois super confortáveis e estampadinhos, mas estava insegura quanto ao tamanho e acabei não investindo em mais nada disso.
Os preços foram até em conta, vinte e poucos cada um, mas ainda falta(va) todo o resto da lista pedida pelo hospital...
As calcinhas, comprei 2 kits com 2 por R$24,90 cada kit, no extra. São em microfibra e forro de algodão e no tam. P (equivalente ao 40) que é o nº de calça que me veste certinho, só não fecha na barriga que diminuirá bastante no pós parto.
Vale lembrar que o peso praticamente não muda no pós parto, mas a barriga fica equivalente ao que estava lá pelo 5º ou 6º mês.
Optei por usar conchas de amamentação, além dos absorventes para seios, pois são mais econômicas e "seguram" mais durante a mamada... podem ser usadas tanto sozinhas como com um pouco de algodão no fundo para absorver o leite, qdo enche é só esvaziar, lavar e enxugar, não precisa esperar secar e não acumulam bactérias como os absorventes laváveis - nojinho - além de proteger o bico em caso de ferimento pois nada fica encostando.
As minhas são da Ameda - duoshell - e vem com duas opções de base, uma pré e outra pós parto... a diferença está no tamanho do orifício que acomoda o bico do seio. Mas para dormir vou usar os absorventes mesmo, já que a concha é dura e o próprio fabricante não recomenda utiliza-las pra dormir, comprei da york por R$ 5,99/12, apenas pelo preço estar melhor que as outras marcas já que sempre ouço dizer que a eficacia é mais ou menos igual.
domingo, 30 de setembro de 2012
Leia com ressalvas!!!
Como todos os conselhos, os contidos nesse blog devem ser "ouvidos", refletidos e adaptados com mto bom senso. A autora trata de rotinas do tipo encantadora de bebês, fala da experiência dela e de como adaptou os manuais aos próprios filhos... eu acredito em rotina, acredito que se deve começar como se quer terminar e que é constância é super importante na educação, mas entendo q a Alice é única e terá suas próprias exigências, que a rotina dela será exclusiva.
Portanto, apliquem com moderação: Mãe Encantada!!!
Portanto, apliquem com moderação: Mãe Encantada!!!
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
bolsa furada, e... vai cair todas as moedas =o
Semana passada eu e a Srta Barriga fizemos uma pequena viagem pra visitar meu afilhado, sem imaginar o transtorno que isso poderia causar. Estava muito calor e minha PA caiu na parada pro almoço e na chegada, mas nada que me desanimasse, apenas tomei o cuidado de não andar sozinha (vai que desmaio neh!?)...
Já no primeiro dia cheguei na casa da minha tia/comadre estranhamente toda molhada lá (a maternidade é tãoooo sexy), mas achei que era o calor associado aos Kg extras que me deixaram com as pernas roliças e não dei importância. Isso acontecia sempre que caminhava, mas até aí foram os dias mais quentes do inverno, fez mais de 38ºC sem nem uma brisinha... tinha que ser suor!
Voltei na quinta a noite, pra fazer US na sexta, numa descida beeem chatinha, PA baixa a viagem toda...
Segundo a médica que fez o US na maior má vontade, era minha ex GO e eu não sabia o Léo marcou, estava tudo bem com a Alice, tudo de acordo com o US anterior, e, agora cefálica, chupando o dedo sem parar...
Consulta com a GO atual na segunda feira, nossa primeira sem o papai, começou com um certo estranhamento por eu ter ido "viajar" e análise do US... GO com cara de bolinha, achando a bebê pequena e liquido pouco... mas não estava tudo normal??? =/
...exame clínico, AU baixa pra IG, pressão um pouco acima do MEU padrão (estava normal mas a minha é bem baixa) e médica com cara de bolota já =/
Então ela resolve perguntar sobre a mala da maternidade... e... ué, não era só pra novembro? eu tô tentando mudar ainda, não lavei nada, não olhei o q falta pra comprar, não tenho nada daquelas calçolas e camisolas com abertura frontal =O
GO completamente indignada volta pro US e começa a falar que o ILA e a AU estão baixos pra IG e por isso quer outro, mas não quer que faça com "essa pessoa" e que nem sabia que "essa pessoa" fazia US... eu achava que eles não falassem assim dos "colegas", mas ela estava falando beeem tipo nojinho com mta enfase no "essa pessoa" hahahhahahhaha
Ela escrevendo e eu, muito curiosa, lendo... ela começa a explicar que estava fazendo um relatório dizendo que era suspeita de restrição de crescimento e ILA baixo pq o convênio possivelmente não autorizaria sem isso, mas que estava tudo bem... eu só deveria providenciar isso o mais breve possível, e, deixar a mala da maternidade pronta, e, tomar mais de 3L de água, e, não viajar mais... e termina com o já esperado "agora a gente se vê de 15 em 15 dias"...
AAAHHH.... então não era suor coisa nenhuma??? é o ILA que está escapando?!
Momento drama... eu achando que não ia conseguir marcar e autorizar o US a tempo, e ainda tinha que lavar as roupinhas, E, a vovó estava viajando e não ia poder ajudar!!! Eis que escuto: "bolsa furada? ihhh vai cair todas as moedas" - tinha que ser meu pai neh!? não precisava nem dar os créditos pq isso é tãooo a cara dele.
Enfim, ontem deixamos praticamente tudo preparado pra uma eventual chegada da Alice (exceto pelas calçolas e afins que não deu tempo de comprar) e fomos pro novo US já a noite... e, graças a Deus, o liquido já estava mais alto, apesar do vazamento que verificamos o dia todo, a Alice já tinha crescido e engordado, estava bem oxigenada e fomos orientados apenas a manter a hidratação reforçada (pra compensar a perda) e evitar atividades (pra reduzir a perda)... ou seja estamos cuidando da bolsa pra não cair nenhuma moeda, neh, vovô???
Já no primeiro dia cheguei na casa da minha tia/comadre estranhamente toda molhada lá (a maternidade é tãoooo sexy), mas achei que era o calor associado aos Kg extras que me deixaram com as pernas roliças e não dei importância. Isso acontecia sempre que caminhava, mas até aí foram os dias mais quentes do inverno, fez mais de 38ºC sem nem uma brisinha... tinha que ser suor!
Voltei na quinta a noite, pra fazer US na sexta, numa descida beeem chatinha, PA baixa a viagem toda...
Segundo a médica que fez o US na maior má vontade, era minha ex GO e eu não sabia o Léo marcou, estava tudo bem com a Alice, tudo de acordo com o US anterior, e, agora cefálica, chupando o dedo sem parar...
Consulta com a GO atual na segunda feira, nossa primeira sem o papai, começou com um certo estranhamento por eu ter ido "viajar" e análise do US... GO com cara de bolinha, achando a bebê pequena e liquido pouco... mas não estava tudo normal??? =/
...exame clínico, AU baixa pra IG, pressão um pouco acima do MEU padrão (estava normal mas a minha é bem baixa) e médica com cara de bolota já =/
Então ela resolve perguntar sobre a mala da maternidade... e... ué, não era só pra novembro? eu tô tentando mudar ainda, não lavei nada, não olhei o q falta pra comprar, não tenho nada daquelas calçolas e camisolas com abertura frontal =O
GO completamente indignada volta pro US e começa a falar que o ILA e a AU estão baixos pra IG e por isso quer outro, mas não quer que faça com "essa pessoa" e que nem sabia que "essa pessoa" fazia US... eu achava que eles não falassem assim dos "colegas", mas ela estava falando beeem tipo nojinho com mta enfase no "essa pessoa" hahahhahahhaha
Ela escrevendo e eu, muito curiosa, lendo... ela começa a explicar que estava fazendo um relatório dizendo que era suspeita de restrição de crescimento e ILA baixo pq o convênio possivelmente não autorizaria sem isso, mas que estava tudo bem... eu só deveria providenciar isso o mais breve possível, e, deixar a mala da maternidade pronta, e, tomar mais de 3L de água, e, não viajar mais... e termina com o já esperado "agora a gente se vê de 15 em 15 dias"...
AAAHHH.... então não era suor coisa nenhuma??? é o ILA que está escapando?!
Momento drama... eu achando que não ia conseguir marcar e autorizar o US a tempo, e ainda tinha que lavar as roupinhas, E, a vovó estava viajando e não ia poder ajudar!!! Eis que escuto: "bolsa furada? ihhh vai cair todas as moedas" - tinha que ser meu pai neh!? não precisava nem dar os créditos pq isso é tãooo a cara dele.
Enfim, ontem deixamos praticamente tudo preparado pra uma eventual chegada da Alice (exceto pelas calçolas e afins que não deu tempo de comprar) e fomos pro novo US já a noite... e, graças a Deus, o liquido já estava mais alto, apesar do vazamento que verificamos o dia todo, a Alice já tinha crescido e engordado, estava bem oxigenada e fomos orientados apenas a manter a hidratação reforçada (pra compensar a perda) e evitar atividades (pra reduzir a perda)... ou seja estamos cuidando da bolsa pra não cair nenhuma moeda, neh, vovô???
Com cara de quem vai parir... hahahhahaha
(In)Felizmente já não dá mais pra ver o rostinho, os pézinhos... pq nossa menininha já está mto grande... o médico até tentou mas ela já está muito enroladinha e os pés mal cabem na dela... já são 44cm e quase 2Kgs de Alice =D
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Bandage!!!
Ela já foi hit, marca as curvas, modela e é super versátil... a Sabrina Sato e muitas outras magrelas já usaram, compondo os mais variados looks.
Mas ela é tão democrática que ficou ainda melhor nessa minha fase redondinha...
... que vestidinho com recorte abaixo do busto, que nada.
O melhor de tudo é o conforto, porque além de modelar, ajuda a sustentar o peso da barriga, E, não tem cós apertando... perfeita!!!
Mais uma invasão de privacidade...
Mais uma vez invadimos a privacidade da nossa pequena para espiar como ela está... e nossa princesa já não é mais tão pequena, 41cm e 1,670Kg.
Decidimos não fazer o 4D, afinal são taaaaantas prioridades nessa reta final que qualquer $ pode ser melhor aproveitado... e teria sido bem mal gasto mesmo, nossa menininhas estava dormindo e chupando o dedo, resultado? não dava pra ver nada...
Dessa vez fomos em caravana, com a vovó Meire e a Dinda Mel... mas a GO que fez o exame não estava lá muito afim de mostrar a Alice pra gente e não vimos pézinho, mãozinha...nada, nada =(
Mas o papai, esse não perdeu a oportunidade de ouvir o q mais gosta, o coraçãozinho da nossa bebê...
Decidimos não fazer o 4D, afinal são taaaaantas prioridades nessa reta final que qualquer $ pode ser melhor aproveitado... e teria sido bem mal gasto mesmo, nossa menininhas estava dormindo e chupando o dedo, resultado? não dava pra ver nada...
Dessa vez fomos em caravana, com a vovó Meire e a Dinda Mel... mas a GO que fez o exame não estava lá muito afim de mostrar a Alice pra gente e não vimos pézinho, mãozinha...nada, nada =(
Mas o papai, esse não perdeu a oportunidade de ouvir o q mais gosta, o coraçãozinho da nossa bebê...
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Conforto pra mamãe!!!
Eu já tinha visto em outros blogs, achado interessante e passado batido, mas "pra nossa alegria" está os tennis esportivos estão sendo inseridos em produções "de passeio", a Betty fez um post super bem ilustrado e inspirador, e eu já testei.
Com 32 semanas de gestação já não está fácil sair de salto e até as rasteirinhas não estão exatamente confortáveis, com 13Kgs extras não há como negar que tudo que eu qria era muitooo conforto, e, um tennis daqueles bem acolchoados e com direito à amortecedor não caiu nada mal... então pra mim e pra todas as mamães que carregam seus babies na barriguinha ou no colo pra lá e pra cá, ele está liberado e é muitooo bem vindo.
Com 32 semanas de gestação já não está fácil sair de salto e até as rasteirinhas não estão exatamente confortáveis, com 13Kgs extras não há como negar que tudo que eu qria era muitooo conforto, e, um tennis daqueles bem acolchoados e com direito à amortecedor não caiu nada mal... então pra mim e pra todas as mamães que carregam seus babies na barriguinha ou no colo pra lá e pra cá, ele está liberado e é muitooo bem vindo.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
O enxoval carnavalesco da Alice!
A gente descobre que a família vai crescer e começa a se programar pra dar o melhor de si e do mundo pra esse serzinho que está chegando, quer a melhor forma de educar, as roupas mais confortáveis e bonitas, a alimentação mais saudável, os estímulos mais interessantes, mas nem imagina o quanto equacionar tudo isso é difícil.
Depois de pesquisar bastante sobre o que é realmente necessário comprar, e repensar cada item, criei uma planilha com o que me pareceu útil, organizada por tipo e com as roupas separadas por tamanho. Era uma tentativa de visualizar o enxoval como todo pra não acabar com mil coisas encalhadas, sem uso e outras tantas faltando.
Porém, com essa idéia de cores e temas livres que eu adotei, o que não deu pra ver na planilha é que eu ficaria com o enxoval mais mix & match do planeta, e, descobriria porque muita gente compra rosa/lilás das princesas ou azul/verde de carrinho ou bichinhos. Eu tenho coisas d tudo que é cor e estampa que não foram pensadas pra serem coordenadas e só de olhar pra todo esse carnaval já dá preguiça de tentar combinar alguma coisa...
Pelo jeito, o ideal é mesmo escolher algumas cores que combinem entre si, um tema e investir neles, mesmo que não sejam os tradicionais, a unidade garante praticidade.
Depois de pesquisar bastante sobre o que é realmente necessário comprar, e repensar cada item, criei uma planilha com o que me pareceu útil, organizada por tipo e com as roupas separadas por tamanho. Era uma tentativa de visualizar o enxoval como todo pra não acabar com mil coisas encalhadas, sem uso e outras tantas faltando.
Porém, com essa idéia de cores e temas livres que eu adotei, o que não deu pra ver na planilha é que eu ficaria com o enxoval mais mix & match do planeta, e, descobriria porque muita gente compra rosa/lilás das princesas ou azul/verde de carrinho ou bichinhos. Eu tenho coisas d tudo que é cor e estampa que não foram pensadas pra serem coordenadas e só de olhar pra todo esse carnaval já dá preguiça de tentar combinar alguma coisa...
Pelo jeito, o ideal é mesmo escolher algumas cores que combinem entre si, um tema e investir neles, mesmo que não sejam os tradicionais, a unidade garante praticidade.
sábado, 28 de julho de 2012
Um quarto azul pra Alice?! ...e, mudança de planos
Quando engravidei decidi(mos) que independentemente do sexo, o quarto do bebê seria azul, assim como os demais objetos relacionados ao descanso... e todos me perguntavam: "e se for menina?". Se fosse menina ia e vai ser azul!!!!
Aí depois da revelação a coisa do azul para menina ficou mais concreta e todos pasmos ficam me observando ir à seção "masculina" nas lojas e catálogos... alguém inventou que bebês devem ser "sexados" tão logo nasçam e meninas devem sair da maternidade toda trabalhas no rosa, enquanto meninos devem estar de azul =/
Até aí nem me incomodo, vou lá e deixo a vendedora com cara de bolinha e dane-se, não mandei achar que eu qria rosa só pq eu disse que estou esperando menina, na verdade, que eu me lembre, não mandei achar nada, disse o que eu qria ver e só... Mas ontem, depois de algumas lojas o papai resolveu indagar: "vc qr azul pq gosta ou só pra contrariar?"
Devo admitir, as vezes eu qro mesmo contrariar... mas não é esse o caso. Eu que cresci com uma mãe um tanto alternativa, que agora é acupunturista, mas que sempre me ensinou o poder das cores, a influência delas e me colocou um certo gosto pelo feng shui, não posso deixar de pensar no que é melhor pra nossa bebê, no como ela vai se sentir no quartinho dela, onde pretendo que fiquemos a maior parte do tempo.
É o cantinho da casa que estamos preparando exclusivamente pra ela, é onde queremos que ela sinta-se acolhida, segura... e pra isso a cor é fundamental, é quase o todo.
O efeito do azul inclui:
Aí depois da revelação a coisa do azul para menina ficou mais concreta e todos pasmos ficam me observando ir à seção "masculina" nas lojas e catálogos... alguém inventou que bebês devem ser "sexados" tão logo nasçam e meninas devem sair da maternidade toda trabalhas no rosa, enquanto meninos devem estar de azul =/
Até aí nem me incomodo, vou lá e deixo a vendedora com cara de bolinha e dane-se, não mandei achar que eu qria rosa só pq eu disse que estou esperando menina, na verdade, que eu me lembre, não mandei achar nada, disse o que eu qria ver e só... Mas ontem, depois de algumas lojas o papai resolveu indagar: "vc qr azul pq gosta ou só pra contrariar?"
Devo admitir, as vezes eu qro mesmo contrariar... mas não é esse o caso. Eu que cresci com uma mãe um tanto alternativa, que agora é acupunturista, mas que sempre me ensinou o poder das cores, a influência delas e me colocou um certo gosto pelo feng shui, não posso deixar de pensar no que é melhor pra nossa bebê, no como ela vai se sentir no quartinho dela, onde pretendo que fiquemos a maior parte do tempo.
É o cantinho da casa que estamos preparando exclusivamente pra ela, é onde queremos que ela sinta-se acolhida, segura... e pra isso a cor é fundamental, é quase o todo.
O efeito do azul inclui:
"Redução do pulso, redução leve da freqüência cardíaca, diminuição do
ritmo respiratório, redução da pressão sanguínea, inibição da descarga de
adrenalina, efeito hipnótico no sistema nervoso central. Reduzindo os ritmos
cardíaco, respiratório e nervoso, o organismo tende a recarregar-se de
energia." (fonte)
Enquanto o rosa, que deriva do vermelho:
"Impulsividade, extroversão, vitalidade, animação, força e dinamismo.
Pessoa ligada aos esportes, movimentada, participativa, combativa, sensual e
produtiva. Ardente, apaixonada, de aguda percepção sensorial, cooperativa,
líder. Buscam desenvolvimento, expansão e criatividade.
Quando em excesso, pode representar: raiva, violência, paixão e
sexualidade descontroladas." (fonte)
Convenhamos que o rosa deve ficar para os momentos de estimulo, pra cantinho de brincar, pra qualquer coisa menos pro quarto, e, não é só pra contrariar!!! não dessa vez =D
Convenhamos que o rosa deve ficar para os momentos de estimulo, pra cantinho de brincar, pra qualquer coisa menos pro quarto, e, não é só pra contrariar!!! não dessa vez =D
[EDITANDO] E as mudanças de planos começam antes mesmo da chegada da Alice... a idéia sempre foi o quarto azul, mas a cadeira de amamentação, herdada do quarto de bebê da tia Júlia é rosa de bolinhas brancas, E, eu qria fazer um mix, colocar uma estampa azul floral que combinasse etc etc etc... mas começando os DIY a coisa foi ficando rosa de bolinhas brancas =/
Não totalmente, mas como as coisas precisavam se conversar e os móveis não serão brancos, o tecido do poltrona foi parar nos detalhes do kit d higiene, do abajur... e por mais que o branco predomine, o rosa está lá e o azul não!!!
Não totalmente, mas como as coisas precisavam se conversar e os móveis não serão brancos, o tecido do poltrona foi parar nos detalhes do kit d higiene, do abajur... e por mais que o branco predomine, o rosa está lá e o azul não!!!
quarta-feira, 25 de julho de 2012
É Alice!!!!
Nossa menininha está saudável, pesando mais de 1/2Kg, como eu já previa pelo peso da barriga, e muito linda com o nariz igual ao do papai!!!
Dessa vez eu chorrei, na primeira imagem já deu pra ver o rostinho, o narizinho, a boca, e foi emocionante ver essa coisinha pequena, mistura da mamãe e do papai.
Princesinha, seja muito bem vinda!!! mamãe e papai estão muito felizes pela sua chegada.
Dessa vez eu chorrei, na primeira imagem já deu pra ver o rostinho, o narizinho, a boca, e foi emocionante ver essa coisinha pequena, mistura da mamãe e do papai.
Princesinha, seja muito bem vinda!!! mamãe e papai estão muito felizes pela sua chegada.
O que é parto humanizado, para uma enfermeira...
Fui visitar as maternidades, aqui são 4 e 2 já estavam descartadas, uma pela taxa de "desnecesárea" e outra pq se o repouso é um corredor, melhor nem ver o resto... então fui verificar as opções que restaram:
Santa Casa: pelo que me informaram, a entrada é direto na sala de pré-parto, onde não pode ter acompanhante (Lei do parto humanizado pra que neh!?), a consequência disso, que pude observar só na visita, é: famílias ansiosas, acondicionadas numa sala que parece uma rodoviária, já que todos carregam malas com as coisas da parturiente e do bebê. Concluí que se a entrada é direto no pré-parto e sem acompanhante, vc não deve ficar lá mto tempo neh?! E como não quero cesárea, nem minha família esperando numa rodoviária, enquanto sinto dores sozinha... mais uma descartada!
Saí chocada, pensando que se todas fossem assim iriam agendar a cesárea, porque sentir dor por horas sozinha é muito pra mim...
Nossa última opção: Beneficência Portuguesa: conheci os quartos e comecei as perguntas, o Léo me interrompeu pra tentar adiantar as coisas e chegar logo ao ponto: "o parto aqui é humanizado?"
Eu estava sendo indireta, pra evitar uma resposta daquelas compradas prontas, só pq parto humanizado tá na moda e na hora H me decepcionar... mas aí a enfermeira me colocou na situação título desse post, precisar explicar o que é parto humanizado...
Sim, caro leitor, ela me perguntou se era aquilo de parto na água... Não, cara enfermeira, parto na água pode não ser humanizado, humanizado quer dizer que atenda individualmente a gestante, priorizando o que é necessário para aquele ser humano em especial, feito com acolhimento e gentileza... é o tratamento que deveria ser dispensado à qualquer pessoa, em qualquer situação e nem deveria ser motivo de questionamento, uma vez que este sim deveria ser a rotina.
Parto humanizado é aquele que emprega os meios necessários para trazer ao mundo mais um SER HUMANO, é aquele em que a parturiente não é tratada como um carro fazendo funilaria e o bebê não é tratado como um frango no açougue.
Porque na minha opinião até uma cesárea pode ser humanizada quando bem empregada por necessidade... veja bem, parto ativo é outra coisa, parto natural também... mas no meu caso não é exatamente o que estou procurando, quero apenas ser bem tratada e não passar por intervenções desnecessárias apenas pq é a rotina que determinado médico segue. Quero fazer o melhor pro meu filho, na medida da minha possibilidade física e emocional, sendo respeitada nas minhas escolhas, sejam elas naturais ou não, ser bem tratada e ter minha dignidade respeitada...
Mas ela não deveria saber de tudo isso???
Santa Casa: pelo que me informaram, a entrada é direto na sala de pré-parto, onde não pode ter acompanhante (Lei do parto humanizado pra que neh!?), a consequência disso, que pude observar só na visita, é: famílias ansiosas, acondicionadas numa sala que parece uma rodoviária, já que todos carregam malas com as coisas da parturiente e do bebê. Concluí que se a entrada é direto no pré-parto e sem acompanhante, vc não deve ficar lá mto tempo neh?! E como não quero cesárea, nem minha família esperando numa rodoviária, enquanto sinto dores sozinha... mais uma descartada!
Saí chocada, pensando que se todas fossem assim iriam agendar a cesárea, porque sentir dor por horas sozinha é muito pra mim...
Nossa última opção: Beneficência Portuguesa: conheci os quartos e comecei as perguntas, o Léo me interrompeu pra tentar adiantar as coisas e chegar logo ao ponto: "o parto aqui é humanizado?"
Eu estava sendo indireta, pra evitar uma resposta daquelas compradas prontas, só pq parto humanizado tá na moda e na hora H me decepcionar... mas aí a enfermeira me colocou na situação título desse post, precisar explicar o que é parto humanizado...
Sim, caro leitor, ela me perguntou se era aquilo de parto na água... Não, cara enfermeira, parto na água pode não ser humanizado, humanizado quer dizer que atenda individualmente a gestante, priorizando o que é necessário para aquele ser humano em especial, feito com acolhimento e gentileza... é o tratamento que deveria ser dispensado à qualquer pessoa, em qualquer situação e nem deveria ser motivo de questionamento, uma vez que este sim deveria ser a rotina.
Parto humanizado é aquele que emprega os meios necessários para trazer ao mundo mais um SER HUMANO, é aquele em que a parturiente não é tratada como um carro fazendo funilaria e o bebê não é tratado como um frango no açougue.
Porque na minha opinião até uma cesárea pode ser humanizada quando bem empregada por necessidade... veja bem, parto ativo é outra coisa, parto natural também... mas no meu caso não é exatamente o que estou procurando, quero apenas ser bem tratada e não passar por intervenções desnecessárias apenas pq é a rotina que determinado médico segue. Quero fazer o melhor pro meu filho, na medida da minha possibilidade física e emocional, sendo respeitada nas minhas escolhas, sejam elas naturais ou não, ser bem tratada e ter minha dignidade respeitada...
Mas ela não deveria saber de tudo isso???
Esteriótipos disfarçados de coisas pra bebês
Nós não achamos que o sexo seja o mais importante, sem dúvidas queremos alguém saudável, feliz e bem resolvido... nós nem iamos contar o sexo quando soubessemos, pra evitar aquela enxurada de coisas todas da mesma cor e só de bonequinha ou carrinho. Isso porque queremos que nosso bebê tenha contato com tudo, seja moderno e sem preconceitos, sinta-se adequado tanto trocando um pneu quanto uma fralda... os adultos precisam ser asssim atualmente, e, é com as brincadeiras de criança que aprendemos.
Maaaaass, a industria tá aí, investindo pesado na manutenção dos esteriótipos, da mulher-mulherzinha e do homem-machão e até as cores menos comuns (rosa e azul) não são mais tão unisex assim... o que nós obriga a revelar o sexo do nosso bebê, e com a máxima urgência, já que todos estão ansiosos pra comprar seus presentes e fica muito díficil não tender para o masculino ou feminino.
Estou penando pra variar as cores, pra comprar roupinhas azuis e rosas em modelos que não as deixem femininas ou masculinas, assim como objetos pro quartinho... Isto na esperança de ensinar a Alice ou o Matheus que cor não determina opção sexual, que brincar de carrinho é tão legal quanto brincar de boneca e que quando ele ou ela crescer vai trocar fralda e pneu e isso não vai mudar a opção sexual que ele ou ela escolher.
Mas antevejo um futuro difícil, nossa luta está só começando, o bebê ainda está protegido da sociedade e da mídia e nem assim tem sido fácil... eu fico aqui imaginando se temos uma princesinha ou um princípe e pensando o quão mas trabalhoso será transmitir esses valores à um menino, numa sociedade "machista", em que os homens ainda não forão à praça queimar suas cuecas e lutar por igualdade... porque por mais díficil que seja eu posso escolher se quero ser mãe ou profissional, ou os dois, eu posso pedir ajuda pra trocar um pneu ou uma fralda e não vou parecer um ET... mas o Léo?! ele tem que sustentar a casa, trocar pneu sem reclamar, e mesmo assim quando o virem trocar fraldas em público, dar mamadeira ou levar pra passear, olharam como se ele fosse um avatar.. Ele não pode ficar 6 meses em casa só pra cuidar do filho, e se precisar faltar pra levar o bebê ao médico ou ir numa reunião escolar, irão perguntar se não tem uma mulher que possa fazê-lo...
Bom, não é isso que eu qro pro meu filho... Eu quero garantir o direito de escolha, o direito a ser alguém bem resolvido que faz o que gosta e não se sente mal por delegar determinada tarefa, pq ele ou ela pode sim ter uma família em que a mulher trabalhe e o homem cuide dos filhos, ou que o homem passe roupa e a mulher troque chuveiro, e pode brincar de boneca e de carrinho, e de ser bombeiro, cozinheiro, médico, engenheiro e o que mais a imaginação dele permitir, sem intervenções. E você o que quer pros seus filhos?
Maaaaass, a industria tá aí, investindo pesado na manutenção dos esteriótipos, da mulher-mulherzinha e do homem-machão e até as cores menos comuns (rosa e azul) não são mais tão unisex assim... o que nós obriga a revelar o sexo do nosso bebê, e com a máxima urgência, já que todos estão ansiosos pra comprar seus presentes e fica muito díficil não tender para o masculino ou feminino.
Estou penando pra variar as cores, pra comprar roupinhas azuis e rosas em modelos que não as deixem femininas ou masculinas, assim como objetos pro quartinho... Isto na esperança de ensinar a Alice ou o Matheus que cor não determina opção sexual, que brincar de carrinho é tão legal quanto brincar de boneca e que quando ele ou ela crescer vai trocar fralda e pneu e isso não vai mudar a opção sexual que ele ou ela escolher.
Mas antevejo um futuro difícil, nossa luta está só começando, o bebê ainda está protegido da sociedade e da mídia e nem assim tem sido fácil... eu fico aqui imaginando se temos uma princesinha ou um princípe e pensando o quão mas trabalhoso será transmitir esses valores à um menino, numa sociedade "machista", em que os homens ainda não forão à praça queimar suas cuecas e lutar por igualdade... porque por mais díficil que seja eu posso escolher se quero ser mãe ou profissional, ou os dois, eu posso pedir ajuda pra trocar um pneu ou uma fralda e não vou parecer um ET... mas o Léo?! ele tem que sustentar a casa, trocar pneu sem reclamar, e mesmo assim quando o virem trocar fraldas em público, dar mamadeira ou levar pra passear, olharam como se ele fosse um avatar.. Ele não pode ficar 6 meses em casa só pra cuidar do filho, e se precisar faltar pra levar o bebê ao médico ou ir numa reunião escolar, irão perguntar se não tem uma mulher que possa fazê-lo...
Bom, não é isso que eu qro pro meu filho... Eu quero garantir o direito de escolha, o direito a ser alguém bem resolvido que faz o que gosta e não se sente mal por delegar determinada tarefa, pq ele ou ela pode sim ter uma família em que a mulher trabalhe e o homem cuide dos filhos, ou que o homem passe roupa e a mulher troque chuveiro, e pode brincar de boneca e de carrinho, e de ser bombeiro, cozinheiro, médico, engenheiro e o que mais a imaginação dele permitir, sem intervenções. E você o que quer pros seus filhos?
TPUS - Tensão Pré US
Sabe aquele dia que vc vai encontar alguém super importante que não vê há anos, e dá um nervoso... Eu vou encontrar alguém super importante que eu nem conheço ainda, na verdade nem ele mesmo se conhece ainda pq a vidinha dele está apenas começando... dá um nervoso!!!! Nesse momento da gestação a genitalia já está formada, o que nós permite saber se aí vem a Alice ou o Matheus (façam suas apostas!!!!), mas pra que isso aconteça nosso bebezinho tem que colaborar, se mexer bastante e não fechar as perninhas, será que vai dar????
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Maternagem
Nós humanos nascemos ainda por terminar o desenvolvimento neurológico pois se assim não fosse nossas cabeças não passariam pela pelve materna, ou, a dilatação teria de ser ainda maior que já é (não quero nem imaginar), e por isso quando saímos do ventre materno, ainda somos muito dependentes e a maternagem será o principal determinante de se sobreviveremos.
A maternagem é, também, fundamental ao desenvolvimento psicológico do bebê e estabelece o vínculo materno-filial, a forma como esses cuidados essências são dispensados ao bebê e as sensações que provoca influenciaram a imagem dele sobre si mesmo e sua posição na família e no mundo.
O texto abaixo, retirado do blog vida de gestante, é esclarecedor... eu já tinha ouvido algumas coisas relacionadas, mas ler este artigo me fez refletir sobre algumas decisões que estavam tomadas e talvez não sejam tão boas, pelo menos para os primeiros três meses...
"Os bebês humanos estão entre os mais indefesos de todos os mamíferos. Por causa do maior tamanho do cérebro e do fato de que o tecido nervoso necessita de mais calorias para se manter que qualquer outro, grande parte do alimento ingerido é gasto em prover nutrição e calor para as células nervosas. Mais significante é o fato de que nossos bebês necessitam nascer mais cedo do que deveriam, com seus cérebros ainda não totalmente desenvolvidos. Se o bebê humano nascesse já com o sistema nervoso central amadurecido, sua cabeça não passaria pela pelve estreita da mãe no momento do parto. Ao contrário de outros mamíferos, como girafas e cavalos, o recém-nascido humano é incapaz de andar por um longo período após o nascimento, porque lhe falta o aparato neurológico maduro para tanto. O custo primal de ter um cérebro grande é que nossos filhotes nascem extremamente dependentes e em necessidade constante de cuidado.
O crescimento do nosso cérebro após o nascimento é mais rápido do que o de qualquer outro mamífero e segue neste ritmo por 12 meses.
A seleção natural demanda que pais humanos cuidem de seus filhos por um longo período e que os filhos dependam dos pais. Esta necessidade mútua traduz-se em um estado emocional chamado “apego”.
Em algumas culturas, como na tribo !Kung, bebês raramente choram por longos períodos e não há sequer uma palavra que signifique “cólica”. As mães carregam os bebês junto ao corpo, com um aparato semelhante a um “sling”, mesmo quando saem para a colheita. A relação mãe-bebê é considerada sacrossanta, eles permanecem juntos o tempo todo. O bebê tem livre acesso ao seio materno e vê o mundo do mesmo ponto de observação que sua mãe.
Nossa cultura ocidental não permite um estilo de vida idêntico ao de tribos primitivas, mas podemos tirar lições valiosas sobre como ajudar nossos bebês na adaptação à vida extra-uterina.
Nos primeiros 3 meses de vida, o bebê humano é tão imaturo que seria benéfico a ele voltar ao útero sempre que a vida aqui fora estivesse difícil.
É preciso compreender o que o bebê tinha à sua disposição antes do nascimento, para saber como reproduzir as condições intrauterinas. O bebê no útero fica apertadinho, na posição fetal, envolvido por uma parede uterina morninha, sendo balançado para frente e para trás a maior parte do tempo. Ele também estava ouvindo constantemente um barulho “shhhh shhhh”, mais alto que o de um aspirador de pó (o coração e os intestinos da mãe).
A reprodução das condições do ambiente uterino leva a uma resposta neurológica profunda “o reflexo calmante”. Quando aplicados corretamente, os sons e sensações do útero têm um efeito tão poderoso que podem relaxar um bebê no meio de uma crise de choro.
Os 5 métodos para acalmar um bebê até 3 meses de idade são extremamente eficazes SOMENTE quando executados corretamente. Sem a técnica correta e o vigor necessário, não adiantam em nada.
1. Pacotinho ou casulo (embrulhar o bebê apertadinho)
A pele é o maior órgão do corpo humano e o toque é o mais calmante dos cinco sentidos. Embrulhadinho, o bebê recebe um carinho suave. Bebês alimentados, mas nunca tocados, freqüentemente adoecem e morrem. Estar embrulhadinho não é tão bom quanto estar no colo da mãe, mas é um ótimo substituto para quando a mãe não está por perto.
Bebês podem ser embrulhados assim que nascem. Apertadinhos, de forma que não mexam os braços. Eles se sentem confortáveis, “de volta ao útero”. Bebês mais agitados precisam mais de ser embrulhados, outros são tão calmos que não precisam.
Se o bebê tem dificuldade para pegar no sono, pode ser embrulhado apertadinho, não é seguro colocar um bebê para dormir com um cueiro solto. Não permita que o cueiro encoste no rosto do bebê. Se estiver encostando, o bebê vai virar o rosto procurando o peito, ao invés de relaxar.
Todos os bebês precisam de tempo para espreguiçar, tomar banho, ganhar uma massagem. 12-20 horas por dia embrulhadinho não é muito para um bebê que passava 24 horas por dia apertadinho no útero. Depois de 1 ou 2 meses, você pode reduzir o tempo, principalmente com bebês tranqüilos e calmos.
2. Posição de Lado
Quanto mais nervoso seu bebê estiver, pior ele fica quando colocado sobre as costas. Antes de nascer, seu bebê nunca ficou deitado de costas. Ele passava a maior parte do tempo na posição fetal: cabeça para baixo, coluna encolhida, joelhos contra a barriga. Até adultos, quando em perigo, inconscientemente escolhem esta posição.
Segurar o bebê de lado ou com a barriga tocando os braços do adulto ajuda a acalmá-lo (a cabeça fica na mão do adulto, o bumbum encostado na dobra do cotovelo do adulto, com braços e pernas livres, pendurados). Carregar o bebê num sling, com a coluna curvada, encolhidinho e virado de lado, tem o mesmo efeito. Atualmente especialistas são unânimes em dizer que bebês NÃO DEVEM SER POSTOS PARA DORMIR DE BRUÇOS, pelo risco de morte súbita.
O bebê não sente falta de ficar de cabeça para baixo, como no útero, porque na verdade o útero é cheio de fluido e o bebê flutua, como se não tivesse peso algum. Do lado de fora, sem poder flutuar, virado de cabeça para baixo, a pressão do sangue na cabeça é desconfortável.
3. Shhhh Shhhh – O som favorito do bebê
O som “shhh shhh” é parte de quem somos, tanto que até adultos acham o som das ondas do mar relaxante. Para bebês novinhos, “shhh” é o som do silêncio. Ele estava acostumado a ouvir tal som 24 horas por dia, tão alto quanto um aspirador de pó. Imagine o choque de um bebê acostumado a tal som o tempo todo chegando a um mundo onde as pessoas cochicham e caminham na ponta dos pés, tentando fazer silêncio!
Coloque sua boca 10-20 cm de distância dos ouvidos do bebê e faça “shhh”, “shhh”. Aumente o volume do “shh” até ficar tão alto quanto o choro do bebê. Pode parecer rude tentar “calar” um bebê choroso fazendo “shh”, mas para o bebê, é o som do que lhe é familiar.
Na primeira vez fazendo “shhh”, seu bebê deve calar após uns 2 minutos. Com a prática, você será capaz de acalmar o bebê em poucos segundos. É ótimo ensinar isso aos irmãos mais velhos, que adorarão poder ajudar e acalmar o bebê.
Para substituir o “shhh”, pode-se ligar:
- secador de cabelos ou aspirador de pó
- som de ventilador ou exaustor
- som de água corrente
- um CD com som de ondas do mar
- um brinquedo que tenha sons de batimentos cardíacos
- rádio fora de estação ou babá eletrônica fora de sintonia
- secadora de roupas ligada com uma bola de tênis dentro
- máquina de lavar louças
O barulho do carro ligado também acalma a criança.
4. Balanço
“A vida era tão rica no útero. Rica em sons e barulhos. Mas a maior parte era movimento. Movimento contínuo. Quando a mãe senta, levanta, caminha e vira o corpo – movimento, movimento, movimento.” (Frederick Leboyer, Loving Hands)
Quando pensamos nos 5 sentidos – visão, audição, tato, paladar e olfato – geralmente esquecemos o sexto sentido. Não é intuição, mas a sensação de movimento no espaço.
Movimento rítmico ou balanço é uma forma poderosa de acalmar bebês (e adultos). Isso porque o balanço imita o movimento que o bebê sentia no útero materno e ativa as sensações de “movimento” dentro dos ouvidos, que por sua vez ativam o reflexo de acalmar.
Como balançar ?
1. Carregando o bebê num “sling” ou canguru;
2. Dançando (movimentos de cima para baixo);
3. Colocando o bebê num balanço;
4. Dando tapinhas rítmicos no bumbum ou nas costas;
5. Colocando o bebê na rede;
6. Balançando numa cadeira de balanço;
7. Passeando de carro;
8. Colocando o bebê em cadeirinhas vibratórias (próprias para isso);
9. Sentando com o bebê numa bola inflável de ginástica e balançando de cima para baixo com ele no colo;
10. Caminhando bem rapidamente com o bebê no colo.
Quando balançar o bebê, seus movimentos devem rápidos mas curtos. A cabeça do bebê não fica sacudindo freneticamente. A cabeça move no máximo 2-5 cm de um lado para o outro. A cabeça está sempre alinhada com o corpo e não há perigo de o corpo mover-se numa direção e cabeça abruptamente ir na direção oposta.
5. Sucção
No útero, o bebê está apertadinho, com as mãos sempre próximas ao rosto, sugando os dedos com freqüência. Quando nasce, não mais consegue levar as mãos à boca. A sucção não-nutritiva é outra forma de acalmar o bebê. A amamentação em livre demanda não é recomendada somente para garantir a nutrição do bebê e a produção de leite da mãe, mas também para suprir a necessidade de sucção não-nutritiva. Alguns especialistas orientam às mães a darem chupetas para isso, mas ainda que a chupeta seja oferecida ao bebê, não deve ser introduzida nas 6 primeiras semanas de vida, quando a amamentação ainda está sendo estabelecida. Há sempre o risco de haver confusão de bicos e o bebê sugar o seio incorretamente.
É importante lembrar que o bebê nunca chora à toa. O choro nos primeiros meses de vida é a única forma de comunicar que algo está errado. Ainda que ele esteja limpo e bem alimentado, muitas vezes chora por necessidade de aconchego e calor humano. Por isso, falar que bebê novinho (recém nascido até 3 meses ou mais) faz manha (no sentido de chorar para manipular “negativamente” os pais) não tem sentido, bebês novinhos simplesmente não tem maturidade neurológica para tanto."
Bibliografia:
The Happiest Baby on the Block, Dr. Harvey Karp, Bantam Dell, 2002. New York.
Our Babies, Ourselves: How Biology and Culture Shape the Way We Parent, Meredith F. Small, Anchor Books, 1998. New York.
Texto organizado por Flavia O. Mandic
domingo, 22 de julho de 2012
Mamãe e Papai estão no globo.com!!!
Estamos no globo.com, em matéria sobre nosso trash the dress. A idéia era agradar o maridão, que tem se esforçado muito pra me agradar, estar presente, acompanhar a gravidez... e deu muito certo, ele ficou super feliz e realizado. Deu trabalho, mas valeu tanto a pena que já é até notícia.
sábado, 21 de julho de 2012
O real direito de escolha...
Escrevi aqui sobre o que EU espero do MEU parto, e do que pretendo fazer para garantir o exercícios do MEU direito de escolha, mas isso não quer dizer que aquelas que escolhem o parto cirúrgico estejam erradas.
Acontece que na busca por informações, somos apresentadas às estatísticas brasileiras e européias e ficamos chocadas, imaginando o quanto o Brasil é um país atrasado... pasmem, a Europa também é atrasada, as altas taxas de PN mascaram a violência com que são garantidas.
Acompanhei o blog de uma portuguesa que descreveu sua busca por um hospital que aplicasse epidural, e pasmem, lá até isso é luxo... o PN é imposto, a mulher é tratada como se a dor fosse frescura, e, sim, as "desnecesáreas" não acontecem, mas pq essa realmente não é uma opção.
Eu quero sim ter um parto sem intervenções desnecessárias, mas tendo a segurança de saber que essa é uma opção minha, que todos os recursos estão disponíveis e que caso eu entenda que preciso, não aguente mais etc, EU possa optar pelo que julgar mais conveniente para aqle momento.
Que fique bem claro, o ideal é um parto que seja tranquilo, sem sobressaltos, com uma equipe que entenda a fragilidade do momento e saiba acolhe-lo, aconselhando e esclarecendo pra que a dona do parto possa decidir o que é melhor pra ela e seu bebê, sem PREconceito, sem PREocupações.
Acontece que na busca por informações, somos apresentadas às estatísticas brasileiras e européias e ficamos chocadas, imaginando o quanto o Brasil é um país atrasado... pasmem, a Europa também é atrasada, as altas taxas de PN mascaram a violência com que são garantidas.
Acompanhei o blog de uma portuguesa que descreveu sua busca por um hospital que aplicasse epidural, e pasmem, lá até isso é luxo... o PN é imposto, a mulher é tratada como se a dor fosse frescura, e, sim, as "desnecesáreas" não acontecem, mas pq essa realmente não é uma opção.
Eu quero sim ter um parto sem intervenções desnecessárias, mas tendo a segurança de saber que essa é uma opção minha, que todos os recursos estão disponíveis e que caso eu entenda que preciso, não aguente mais etc, EU possa optar pelo que julgar mais conveniente para aqle momento.
Que fique bem claro, o ideal é um parto que seja tranquilo, sem sobressaltos, com uma equipe que entenda a fragilidade do momento e saiba acolhe-lo, aconselhando e esclarecendo pra que a dona do parto possa decidir o que é melhor pra ela e seu bebê, sem PREconceito, sem PREocupações.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Desejos?!
Há quem diga que eles não existem, há quem acredite apenas no Pica, desejo de comer coisas estranhas como tijolo, sabonete, cinza...
Aqui em casa era aqla coisa de que a vontade era minha e não do bebê, mas sempre saciada, por via das dúvidas... mas não é que o danadinho andou dando a opnião dele de dentro do barrigão?!
Estávamos num tal de desejo de nhoque do vovô Victor que não acabava mais, qto ele fizesse era o que eu comia, e ai de quem demorasse muito pra se servir, pq nunca sobrava, da última vez comi um pacote e meio (haja vontade!!!), e foi aí que o nenezinho deu o pitaco dele... vovô na cozinha, ele nadando no barrigão, pai babão sentindo ele mexer, chama o vovô e o danadinho para, fica bem quetinho e não chuta por nada, até que o vovô solta: "você quer comer nhoque? chuta pra não ficar sem nhoque!!!" e "tufii", um chutão na mão dele.
Ficou decretado, o nhoque era pro bebê, não pra mim... e pelo tanto que comi, deve haver mesmo algo de mto surreal nesses desejos grávidicos.
Aqui em casa era aqla coisa de que a vontade era minha e não do bebê, mas sempre saciada, por via das dúvidas... mas não é que o danadinho andou dando a opnião dele de dentro do barrigão?!
Estávamos num tal de desejo de nhoque do vovô Victor que não acabava mais, qto ele fizesse era o que eu comia, e ai de quem demorasse muito pra se servir, pq nunca sobrava, da última vez comi um pacote e meio (haja vontade!!!), e foi aí que o nenezinho deu o pitaco dele... vovô na cozinha, ele nadando no barrigão, pai babão sentindo ele mexer, chama o vovô e o danadinho para, fica bem quetinho e não chuta por nada, até que o vovô solta: "você quer comer nhoque? chuta pra não ficar sem nhoque!!!" e "tufii", um chutão na mão dele.
Ficou decretado, o nhoque era pro bebê, não pra mim... e pelo tanto que comi, deve haver mesmo algo de mto surreal nesses desejos grávidicos.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Violência no parto... sim, isso existe!
Seguindo a linha do post anterior, segue transcrição de matéria do blog violência no parto:
Se você foi vítima de alguma dessas práticas, denuncie! Contribua para o fim da violência obstétrica!
12quinta-feirajul 2012
Posted by lisbrasilbh
O Ministério da Saúde, a Organização Mundial da Saúde, além de grupos da Sociedade Civil como a ReHuNa, têm recomendado o abandono do uso de rotina de muitos procedimentos, tais como:
Se você foi vítima de alguma dessas práticas, denuncie! Contribua para o fim da violência obstétrica, escrevendo seu relato para violencianoparto@yahoo.com.br.
- Cesariana eletiva sem indicação clínica e/ou sob falsos pretextos;
- Exames de toque abusivos;
- Descolamento de membranas sem prévia discussão e autorização da gestante;
- Restringir a escolha do local de parto;
- Proibir o acompanhante de livre escolha da escolha da mulher;
- Desrespeitar o direito da mulher à privacidade;
- Permitir a entrada de pessoas não autorizadas no local do parto, restringido a privacidade e causando constrangimento à mulher;
- Deixar a mulher exposta fisicamente ou revelar informações confidenciais e/ou sigilosas;
- Exames de toque/remoção de rebordo de colo abusivos durante o trabalho de parto;
- Realizar intervenções/procedimentos sem o conhecimento e consentimento da mulher;
- Toque retal;
- Jejum;
- Restrição à deambulação e liberdade de movimentos, pois a liberdade de movimentos é necessária para o bom desenrolar do parto;
- Estabelecer limites rígidos de tempo para a duração das fases do trabalho de parto e parto.
- A realização de procedimentos “rituais” de limpeza, tais como a lavagem intestinal e a raspagem dos pelos púbicos;
- Praticar violência verbal (mandar calar a boca, xingar, humilhar, usar termos pejorativos, ameaçar), desconcentrar e desencorajar a parturiente: o parto é um evento fisiológico e para acontecer é necessário que a mulher esteja em um ambiente tranquilo, acolhedor, com uma equipe que a respeite. A prática de violência verbal é corriqueira nos serviços de saúde no Brasil e atrapalha o processo fisiológico do parto, pois eleva os níveis de adrenalina que bloqueiam a liberação da ocitocina natural, o hormônio responsável pelas contrações uterinas….
- Usar rotineiramente soro com ocitocina sintética para indução/aceleração do trabalho de parto e parto:
- Direcionamento de puxos: …..(“faça força agora”, “força comprida”, etc)
- Manobra de Valsalva:…. (orientar a “trincar os dentes e fazer força”)
- Obrigar a mulher a ficar em decúbito dorsal: …. desestimular a escolha pela mulher da posição/ambiente em que quer parir.
- A manobra de Kristeller, em que se imprime força sobre o fundo uterino no período expulsivo, expondo a mulher a grande sofrimento e ao risco de rotura uterina;
- O corte da vulva e vagina (episiotomia), pois esse procedimento está associado a lesões genitais no parto, piora da vida sexual, além de não trazer qualquer vantagem para a mulher. Reconhecidamente, a episiotomia deve ser um procedimento a ser prevenido, através da educação para a consciência genital (contração-relaxamento), a ginástica vaginal, o oferecimento de liberdade de posição no período expulsivo, a evitação de mandar a mulher “fazer força”, etc;
- Não permitir o nascimento espontâneo do bebê;
- Realizar fórceps e vácuo de rotina e/ou sem autorização da mulher;
- Realizar cesariana intra-parto sem indicação precisa e sem caráter de emergência;
- Clampeamento precoce do cordão umbilical: …. sem aguardar parar de pulsar;
- Afastar o bebê saudável da mãe: entregar um bebê vigoroso ao neonatologista para procedimentos de rotina, afastando-o da mãe e impossibilitando o estabelecimento do vínculo e amamentação na primeira hora;
- Manter bebês saudáveis em berçários nas primeira horas de vida ou durante todo o período de internação;
- Aspirar as vias aéreas do recém-nascido como rotina;
- Fazer qualquer procedimento com o recém-nascido sem conhecimento/consentimento dos pais: oferecer bicos, chupetas, mamadeiras com leite artificial para o recém-nascido, dar banho, aplicar vacinas e vitaminas;
- Realizar tração do cordão e massagens para agilizar o parto da placenta;
- Revisar manualmente a cavidade uterina como rotina.
Se você foi vítima de alguma dessas práticas, denuncie! Contribua para o fim da violência obstétrica, escrevendo seu relato para violencianoparto@yahoo.com.br.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
O Futuro Parto de uma Estudante de Direito
O papai interessado deu o alarde assim que soube do bebê: precisávamos nos informar! Conheci a Roda de Mães da Baixada Santista e fui descobrindo que parto normal não é mais tão normal assim... digamos que hoje existe parto vaginal e o normal mesmo é cesárea =/
Aos poucos o assunto foi se tornando mais comum, a família e os amigos passaram a perguntar, já em tom de confirmação, se eu faria uma cesárea... e também a indignar-se ao ouvir um convicto NÃO, meu parto vai ser o mais natural possível.
Agora é assim, o normal é parto cirúrgico, com aqle corte enorme, e mtos pontos... mas o absurdo maior vem qdo dizem que de qualquer jeito vão cortar, vai ter ponto, pq atualmente episiotomia é procedimento de rotina (oi? que parte do P O D E lacerar não fica clara pra alguém que passou uns 8 anos, no minímo, estudando o corpo humano?? médico assim devia ter feito engenharia, lá sim é tudo sempre igual, vc soma um nº ao outro e o resultado é sempre o mesmo)
Fui me informando e me desesperando ao ouvir que rotina de hospital é difícil de questionar, que alguns assuntos são polêmicos... ops! eu ouvi polêmica???? aaaaah então eu tô em casa ;) Tentaram convencer a pessoa errada, agora que eu qro mesmo e vou fazer!!!
Aí vem outro absurdo... "se vc quer tanto, tem que procurar um obstetra humanizado" (acho que até então eu estava procurando obstetra veterinário neh?!), bem, então temos outro problema pq eu não vou pagar disponibilidade de ninguém e meu parto vai ser com plantonista - se a estrela sou eu, qlqr coadjuvante serve neh?! E, alguém que me cobra R$2.000,00 pra fazer algo inerente à própria profissão não é exatamente ético, e eu não estou interessada nesse tipo de "profissional"
Tendo sido apresentada à todos esses impasses, lá fui refletir sobre como eu ia garantir que tudo caminhasse para um parto natural, sem intervenções desnecessárias e sem pactuar com essa corja que se vale de um momento tão único e frágil pra extorquir gestantes.
Bem, eu passei 5 anos da minha vida estudando Direito, ouvindo, entre outras coisas:
"Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;(...)" - Constituição Federal
"Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I - os menores de dezesseis anos;
(...)
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
(...)
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
(...)
Pois bem, se já não bastasse não haver lei que me obrigue a ter filho por meio cirúrgico, pois tal procedimento importa risco de vida em muitos casos até mesmo para o bebê que não tem seu momento de nascer esperado, sendo retirado do ventre materno com menos tempo que o necessário. Note-se que a Lei resguarda os direitos do nascido com vida, bem como daquele que ainda vai nascer e deposita na genitora a responsabilidade por gerir tais direitos.
Sendo assim, com a análise superficial de apenas 2 leis já é possível concluir que é um absurdo hospitais adotarem procedimentos como padrão e recusarem-se a não executá-los. O parto é MEU, o filho é MEU e quem vai decidir o que pode ou não ser feito sou EU! E vc, vai assistir um obstetra fazer o parto do seu bebê, ou vai exigir que o expectador seja ele???
Aos poucos o assunto foi se tornando mais comum, a família e os amigos passaram a perguntar, já em tom de confirmação, se eu faria uma cesárea... e também a indignar-se ao ouvir um convicto NÃO, meu parto vai ser o mais natural possível.
Agora é assim, o normal é parto cirúrgico, com aqle corte enorme, e mtos pontos... mas o absurdo maior vem qdo dizem que de qualquer jeito vão cortar, vai ter ponto, pq atualmente episiotomia é procedimento de rotina (oi? que parte do P O D E lacerar não fica clara pra alguém que passou uns 8 anos, no minímo, estudando o corpo humano?? médico assim devia ter feito engenharia, lá sim é tudo sempre igual, vc soma um nº ao outro e o resultado é sempre o mesmo)
Fui me informando e me desesperando ao ouvir que rotina de hospital é difícil de questionar, que alguns assuntos são polêmicos... ops! eu ouvi polêmica???? aaaaah então eu tô em casa ;) Tentaram convencer a pessoa errada, agora que eu qro mesmo e vou fazer!!!
Aí vem outro absurdo... "se vc quer tanto, tem que procurar um obstetra humanizado" (acho que até então eu estava procurando obstetra veterinário neh?!), bem, então temos outro problema pq eu não vou pagar disponibilidade de ninguém e meu parto vai ser com plantonista - se a estrela sou eu, qlqr coadjuvante serve neh?! E, alguém que me cobra R$2.000,00 pra fazer algo inerente à própria profissão não é exatamente ético, e eu não estou interessada nesse tipo de "profissional"
Tendo sido apresentada à todos esses impasses, lá fui refletir sobre como eu ia garantir que tudo caminhasse para um parto natural, sem intervenções desnecessárias e sem pactuar com essa corja que se vale de um momento tão único e frágil pra extorquir gestantes.
Bem, eu passei 5 anos da minha vida estudando Direito, ouvindo, entre outras coisas:
"Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;(...)" - Constituição Federal
"Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I - os menores de dezesseis anos;
(...)
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
(...)
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
(...)
Pois bem, se já não bastasse não haver lei que me obrigue a ter filho por meio cirúrgico, pois tal procedimento importa risco de vida em muitos casos até mesmo para o bebê que não tem seu momento de nascer esperado, sendo retirado do ventre materno com menos tempo que o necessário. Note-se que a Lei resguarda os direitos do nascido com vida, bem como daquele que ainda vai nascer e deposita na genitora a responsabilidade por gerir tais direitos.
Sendo assim, com a análise superficial de apenas 2 leis já é possível concluir que é um absurdo hospitais adotarem procedimentos como padrão e recusarem-se a não executá-los. O parto é MEU, o filho é MEU e quem vai decidir o que pode ou não ser feito sou EU! E vc, vai assistir um obstetra fazer o parto do seu bebê, ou vai exigir que o expectador seja ele???
terça-feira, 17 de julho de 2012
kit berço: eis a questão!
Findos os preparativos para o casório, com quase tudo pra casa nova adquirido, inicia-se o processo de pré montagem do quarto do bebê... "escolha" de cores e temas, móveis... e o tal do kit berço.
Papai, kit berço são aquelas "almofadas" que ficam nas grades do berço, supostamente pra ele não se machucar quando vira... (ele não sabia nem o que era).
Bem, que eu me lembre, usei "kit berço", quer dizer, o meu era tipo um cesto e tinha muitas coisas verdes nele, o mesmo que depois foi de muita gente da família e era só trocar a cor dessas coisas aí que deviam ser como o atual kit berço.
A questão é: dizem que o bebê pode puxar essas coisas e sufocar, ou enrolar tudo e usar pra subir na grade do berço... meu bem, eu fiz isso com o cobertor, dentro do cercadinho que é mais alto que berço =/ hahahhahahha então meu medo é mesmo do bebê sufocar, pq pular do berço é algo que ele vai fazer, se quiser, tendo ou não kit berço.
Quanto ao mosquiteiro, esse já é considerado essencial, pq casa e mosquito são quase sinônimos, mas e o kit berço, proteje mesmo o bebê ou sem nada é seguro???
Papai, kit berço são aquelas "almofadas" que ficam nas grades do berço, supostamente pra ele não se machucar quando vira... (ele não sabia nem o que era).
Bem, que eu me lembre, usei "kit berço", quer dizer, o meu era tipo um cesto e tinha muitas coisas verdes nele, o mesmo que depois foi de muita gente da família e era só trocar a cor dessas coisas aí que deviam ser como o atual kit berço.
A questão é: dizem que o bebê pode puxar essas coisas e sufocar, ou enrolar tudo e usar pra subir na grade do berço... meu bem, eu fiz isso com o cobertor, dentro do cercadinho que é mais alto que berço =/ hahahhahahha então meu medo é mesmo do bebê sufocar, pq pular do berço é algo que ele vai fazer, se quiser, tendo ou não kit berço.
Quanto ao mosquiteiro, esse já é considerado essencial, pq casa e mosquito são quase sinônimos, mas e o kit berço, proteje mesmo o bebê ou sem nada é seguro???
nós casamos... e esquecemos o pré-natal!!!
Depois de quase um mês de casados, ainda não voltamos à rotina... ou ainda não temos uma... o que acabou me fazendo quase perder o 3º ultra (aquele que confirma o sexo do bebê).
Eu não acreditava, mas organizar casamento é uma maratona, ainda mais grávida... pra dar uma idéia, o fechamento do meu vestido teve que ser refeito porque a barriguinha não cabia lá dentro... o esquema é mais ou menos assim: você escolhe tudo, contrata, explica e quando acha que vai poder relaxar, todos os fornecedores começam a ligar pra confirmar tudo o que vc disse, inclusive no dia do casamento.
E foi assim que eu esqueci de marcar a consulta do mês de junho, e o tempo foi passando e eu nem notando, até que fui olhar o desenvolvimento do bebê num site que faz o cálculo pela data provável do parto e SURPRESA, eu não estava com 18 semanas, mas com 22 =/ (o papai já tinha dito que fazia um mês que eu dizia estar na 18ºsemana, mas quem disse que eu acreditei).
Aí foi aquele desespero porque o tal ultra só pode ser feito até a 24ª semana e eu com 22 sem nem consulta marcada... começa outra maratona: conseguir fazer o ultra em 2 semanas.
Depois de encaixe com a gineco, pedido de autorização no mesmo dia, e, precisar de QI pra marcar, finalmente vai dar tempo... na próxima 4ª (25/07/2012) saberemos o sexo do nosso bebê.
Eu não acreditava, mas organizar casamento é uma maratona, ainda mais grávida... pra dar uma idéia, o fechamento do meu vestido teve que ser refeito porque a barriguinha não cabia lá dentro... o esquema é mais ou menos assim: você escolhe tudo, contrata, explica e quando acha que vai poder relaxar, todos os fornecedores começam a ligar pra confirmar tudo o que vc disse, inclusive no dia do casamento.
E foi assim que eu esqueci de marcar a consulta do mês de junho, e o tempo foi passando e eu nem notando, até que fui olhar o desenvolvimento do bebê num site que faz o cálculo pela data provável do parto e SURPRESA, eu não estava com 18 semanas, mas com 22 =/ (o papai já tinha dito que fazia um mês que eu dizia estar na 18ºsemana, mas quem disse que eu acreditei).
Aí foi aquele desespero porque o tal ultra só pode ser feito até a 24ª semana e eu com 22 sem nem consulta marcada... começa outra maratona: conseguir fazer o ultra em 2 semanas.
Depois de encaixe com a gineco, pedido de autorização no mesmo dia, e, precisar de QI pra marcar, finalmente vai dar tempo... na próxima 4ª (25/07/2012) saberemos o sexo do nosso bebê.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Vamos ser papais!
A notícia chegou inesperadamente, assustou... mas passado algum tempo... continua assustando. Os planos não eram bem esses, mas planos são apenas planos e muitas vezes a realidade é bem diferente.
Esperar um bebê é algo bem louco, eu que não entendia o significado da expressão a vivo no dia a dia, porque agora, é só esperar mesmo... esperar que dê tudo certo, esperar a barriga crescer, os enjoos passarem...
Já estamos com 12 semanas e para registrar e compartilhar cada sensação, cada emoção, criamos o blog.
As primeiras imagens do bebê são da 6ª semana, o coração batia rápido e nosso bebê tinha apenas alguns mm... agora deve estar bem maior e ansiamos por vê-lo novamente.
Esperar um bebê é algo bem louco, eu que não entendia o significado da expressão a vivo no dia a dia, porque agora, é só esperar mesmo... esperar que dê tudo certo, esperar a barriga crescer, os enjoos passarem...
Já estamos com 12 semanas e para registrar e compartilhar cada sensação, cada emoção, criamos o blog.
As primeiras imagens do bebê são da 6ª semana, o coração batia rápido e nosso bebê tinha apenas alguns mm... agora deve estar bem maior e ansiamos por vê-lo novamente.
1º ultra - 6semanas (27/03/2012)
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